E as inovações, como elas nascem?

Em nosso mundo atual, tão normatizado e padronizado, ficamos às vezes meio perplexos se pensarmos como as inovações nascem, frutificam, morrem, ou tornam-se grandes sucessos empresariais, não é? O fato é que sempre existiram e continuam existindo inovadores “naturais”, aqueles que sempre estão se questionando sobre como melhorar as coisas ou o que pode ser feito para fazer algo de modo diferente e mais efetivo… Também estão sempre presentes as pressões provenientes da própria dinâmica da sociedade, que constantemente apresenta às empresas já constituídas novas necessidades…

Os indivíduos que denominei inovadores “naturais” (e conheci vários ao longo de minha vida…) estão sempre inquietos, observando seu entorno e o questionando; também sempre estão buscando novos métodos de trabalho, novas tecnologias, novos equipamentos, etc. Os empreendedores estão entre eles, embora também sua atuação em estruturas empresariais, como “intraempreendedores”, seja de grande importância…

Portanto, de modo geral, as inovações são oriundas de duas fontes: a primeira, que vem da própria dinâmica da sociedade e, portanto, do meio empresarial – as constantes necessidades naturais do mercado, que sempre estão abrindo novas oportunidades de negócio; as pressões que vêm da concorrência, bem como as necessidades oriundas do próprio sistema de produção, que sempre está a exigir maior produtividade, mais efetividade, e menor custo. Que “caldo” favorável à inovação, não é verdade? Assim, quem parar de inovar, no meio empresarial, ficará seguramente para trás: será ultrapassado por novos lançamentos, será atropelado pela concorrência, será sufocado pela obsolescência de sua produção e pelos custos cada vez maiores…

segunda fonte nos é oferecida pela pesquisa básica (de natureza teórica), geralmente capitaneada pelo meio acadêmico, ou por institutos de pesquisa; os novos conhecimentos que dela advêm nos disponibilizam novas tecnologias, novos equipamentos, métodos mais eficazes de trabalho, ferramentas e equipamentos mais sofisticados, e até novos métodos de trabalho. O binômio “pesquisa/desenvolvimento” (P&D), se bem trabalhado tanto no meio acadêmico quanto nas estruturas empresariais, é uma fonte inesgotável de inovação e progresso!

Fonte: Engenhariae

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